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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Palestra do presidente do CREA-PA

Presidente do CERA-PA, José Viana.

No dia 18 de abril de 2011, foi realizada no auditório da Universidade Federal do Pará – UFPA/Campos de Bragança, uma palestra onde o presidente do CREA-PA esclareceu as normativas do Engenheiro de Pesca e suas limitações perante a sua área de atuação, descritas pelo CREA. A palestra foi ministrada pelo Doutor José Viana presidente regional do CREA, o mesmo destacou pontos de suma importância para os discentes presentes das turmas de Engenharia de Pesca e aos alunos convidados do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA/Campus Bragança.
 Os pontos em destaque da palestra foram á importância do formando em engenharia credenciar-se ao CREA, pelo motivo que o conselho irá dar o titulo de engenharia para o formando, sendo que a faculdade só dispõe ao “engenheiro” o diploma de bacharelado. O bacharel em engenharia é vetado de preencher qualquer cargo público referente à vaga de engenheiro. Outro ponto que chamou bastante a atenção dos discentes presentes é a falta de um representante da engenharia de pesca no conselho do CREA, nesse quesito o Presidente do CREA afirmou que aos graduandos e graduados da área, que tal ausência não é prejudicial a classe, mas que é de suma importância um representante da classe para proporcionarmos benefícios e oportunidades na área da Engenharia de Pesca e áreas afins.
A Região Bragantina teve como sede uma Inspetoria CREA, com a missão de orientar, fiscalizar e valorizar o aperfeiçoamento do exercício profissional, inaugurado no ano de 2010, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Pará CREA, está presente em outros 17 municípios do Estado, por meio de suas inspetorias localizadas nos municípios de Castanhal, Altamira, Ananideua, Barcarena, Bragança, Capanema, Conceição do Araguaia, Itaituba, Marabá, Monte Alegre, Novo progresso, Oriximiná, Paragominas, Paraopebas, Redenção, Santarem, Tucuruí, Xinguara e sua matriz localizada na capital do estado, em Belém-PA. O evento foi realizado graças à parceria entre o PET-pesca e o Msc Dioniso Sampaio (docente que contribuiu significativamente à realização do evento).

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O potencial econômico das microalgas


Foto: Cultivo de Microalgas.

Os fitoplanctons são vegetais inferiores que compõe o primeiro nível trófico da cadeia alimentar aquática, são seres autotrófico que transformam a matéria inorgânica em alimento e habitam a superfície da coluna d’água, a zona eufótica.
Estudos biotecnológicos estão utilizando as microalgas na nutrição, saúde, tratamentos de águas, produção de energia e diversos compostos industriais. Na nutrição as microalgas estão sendo utilizadas como suplemento alimentar em massas e iogurtes, além de auxiliar na coloração e descoloração de bebidas, devido algumas espécies serem ricas em carotenóides.
A aplicação na saúde utiliza-se o potencial dos fitoplanctons na extração de ácidos graxos essenciais com fins farmacêuticos e alimentícios. As microalgas são bioindicadores de poluição, quando algumas espécies sentem-se ameaçadas, muitas das vezes pelo alto índice de poluição nas águas, o fitoplâncton reage liberando toxinas que muitas das vezes causam a morte em massa de espécies marinhas, tal fenômeno dar-se o nome de marés vermelhas.




Foto: Fotobiorreator para produção de biodiesel.

A produção de energia a partir do cultivo de microalgas é o que há de mais inovador no ramo da biotecnologia, algumas espécies de microalgas são ricas em óleos que a partir do processo de compressão se é extraído o mesmo à fabricação de biodiesel.
A produção de biodiesel através do potencial das microalgas é uma alternativa de combustível limpo sem comprometer a demanda de alimentos com a soja, cana-de-açucar e dendê. O otimismo dessa nova tecnologia é reflexo de sua produção, levando em conta que a média da gasolina esta avaliada em R$ 2,67 e o diesel em R$ 2,00, o biodisel da produção de microalgas esta estimado para R$ 1,85. A tecnologia da produção de biodiesel a partir da extração de microalgas tem estimativa para produção em grande escala, prevista para 2015.  

Fontes: biodieselbr.com/ biociência.org/microalgas/ http://www.jornallivre.com.br/16453/importancia-economica-das-algas.html

O peixe-boi corre sérios riscos de extinção



No país a pesca do peixe-boi é crime inafiançável, decretando prisão de dois anos, que mesmo diante deste fato, o animal é alvo de caça constante na Amazônia. A espécie adulta do peixe-boi é o alvo dos caçadores, para retirar a gordura e a pele do animal. A alta mortalidade das espécies adultas compromete a sobrevivência dos filhotes, que para sobreviverem precisam ser criados em cativeiro.

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), cuida hoje de 51 peixes-bois em cativeiro. O Instituto recebe animais feridos e juvenis com risco de sobrevivência, decorrente da mortalidade dos pais.

O grande número de peixes-bois nos cativeiros do INPA preocupa diante da falta de espaço e a dificuldade em alimentá-los, que é avaliada em mais de 15 toneladas de plantas aquáticas mensalmente.

O INPA fez uma experiência de soltar quatro peixes-bois no Rio Cuieiras-AM. Porém não obtiveram êxito. "Dois animais morreram e um a equipe perdeu o sinal e não foi possível continuar o monitoramento”, conta a bióloga Isabel Reis.

Hoje a expectativa do instituto é o projeto em semi-cativeiro, onde três animais serão soltos e irão reaprender a sobreviver em liberdade num lago de três mil metros quadrados, cercado por troncos em Manacapuru, localizado a 70 km de Manaus. Para monitorá-los os pesquisadores vão prender rastreadores nas caudas. "Eles vão permanecer de seis meses a um ano nessas regiões, até que consigam se alimentar sozinhos. Após esse período serão reintroduzidos na natureza definitivamente", descreve o biólogo Diogo Souza.

O numero de peixes-bois existentes na Amazônia é desconhecida, mas o INPA alerta que a situação do animal é muito grave. “Aqui o número de filhotes não pára de crescer. Se continuar assim, com esse ritmo de matança, com certeza a espécie pode vir a desaparecer", alerta a bióloga Gália Mattos.

Texto adaptado da fonte: g1.globo.com/jornalhoje

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

XVII Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (CONBEP)


Olá discentes e corpo docente da faculdade de Engenharia de Pesca de todo o País e demais interessados, segue abaixo informações sobre a décima sétima versão do Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (CONBEP 2011), que tem como objetivo estimular e apoiar estudos sobre Engenharia de Pesca nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, sendo realizada no período de 27 de novembro a 01 de dezembro de 2011, no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia - Hangar, em Belém – PA, lembrando que as inscrições para o envio de trabalhos científicos para o congresso têm como prazo final o dia 15 de Setembro de 2011. O encontro desse ano congregará diversos setores da aqüicultura ao promover eventos paralelos, tais como a EXPO CONBEP - FEIRA DE AQÜICULTURA E PESCA; I SEMINÁRIO DO CARANGUEJO-UÇÁ NO NORDESTE PARAENSE; I FÓRUM DO SETOR PESQUEIRO PARAENSE; III ENCONTRO DE OSTREICULTURA DO NORDESTE PARAENSE E II WORKSHOP DE CULTIVO DO PIRARUCU. Para maiores informações sobre o evento no endereço: http://www.conbep2011.com.br/ ou por email: apesca@hotmail.com e conbep2011@gmail.com e pelos fones: (91) 8112-8546 e (91) 3228-4893.

APRESENTAÇÃO
O XVII CONBEP será realizado no período de 27 de novembro a 01 de dezembro de 2011, na cidade de Belém, capital do Estado do Pará. O CONBEP será realizado pela Associação dos Engenheiros de Pesca dos Estados do Pará e Amapá (AEP-PA/AP), Federação das Associações dos Engenheiros de Pesca do Brasil (FAEP-BR), Associação Brasileira de Engenharia de Pesca (ABEP), juntamente com a Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará e SEBRAE/PA, com os eventos: o I Seminário de Desenvolvimento Tecnológico e Manejo do Caranguejo-Uçá no Nordeste Paraense; o I Fórum das Classes Representativas do Setor Pesqueiro Paraense - Uma Abordagem Político, Social e Econômico; o III Encontro de Ostreicultura do Nordeste Paraense e o II Workshop De Cultivo Do Pirarucu em paralelo. O CONBEP 2011 estará acontecendo no contexto de muitas conquistas e comemorações do Setor Pesqueiro do país: a consolidação do Ministério da Pesca e Aqüicultura; os 42 anos da Extensão Pesqueira no Brasil e os 40 anos da Engenharia de Pesca no Brasil.

TEMA E ABRANGÊNCIA DO CONBEP 2011
O congresso tem tema central “Construindo o Desenvolvimento Sustentável do Setor Pesqueiro Nacional”. Com abrangência nacional, mas contará também com profissionais e estudantes de países que possuem parceria cientifica para debater questões relacionadas ao tema escolhido.

OBJETIVO DO EVENTO
Proporcionar as condições para interação entre profissionais, pesquisadores, estudantes, armadores de pesca, pescadores, empresários do setor e aquicultores, visando à atualização, o desenvolvimento de novas tecnologias e a busca de informações para o ordenamento e gestão dos recursos aquáticos e ambientais, tornando possível o aproveitamento sustentável desses recursos.

INSCRIÇÕES
Os participantes inscritos no CONBEP 2011 automaticamente estarão inscritos nos eventos paralelos. A inscrição on-line estará disponível a partir do dia 20 de Agosto de 2011.
Os valores para as inscrições serão os seguintes:


Tipo de Inscrição
Inscrição até
Inscrição até
Inscrição até
31/08/2011
31/09/2011
31/10/2011
Profissional
(filiado)*
R$ 280,00
R$320,00
R$ 360,00
Profissional
(não filiado)
R$ 350,00
R$ 400,00
R$ 450,00
Produtores rurais e Pescadores Artesanais**
R$ 150,00
R$ 200,00
R$ 250,00
Estudantes Graduação e Técnicos
R$ 150,00
R$ 170,00
R$ 200,00
Estudante de
Pós Graduação
R$ 200,00
R$ 240,00
R$ 300,00
Acompanhantes
R$ 100,00
R$ 100,00
R$ 100,00
Mini cursos***
R$ 70,00
R$ 70,00
R$ 70,00
* Filiados nas AEP´s.


** Mediante comprovante de Sindicatos Rurais e/ou Colônias de Pescadores.


MINI CURSOS
Segue a baixo os mini cursos que serão ministrados com seu tema e o nome do professor responsável:
1 - SISTEMAS EFICIENTES DE PISCICULTURA NA AMAZÔNIA - (Jenner Tavares Bezerra De Menezes – BIOFISH – MPA-RO);
2 - AVALIAÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS (CUSTEIO E FINANCIAMENTO) - (Daniel Clayton Pinheiro Lustosa);
3 - CARCINICULTURA MARINHA: ATUALIDADES, PERSPECTIVAS E CADEIRA PRODUTIVA BRASILEIRA - (Ítalo Régis Castelo Branco Rocha);
4 - O SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À PESCA E AQÜICULTURA - (Paulo Eurico Pires Ferreira Travassos);
5 - TÉCNICAS AVANÇADAS EM ANÁLISES DE SÉRIES TEMPORAIS: APLICAÇÃO DE WAVELET E ANÁLISE ESPECTRAL DE REDUNDÂNCIAS NO ESTUDO DAS VARIABILIDADES DAS PESCARIAS - (Eduardo Paes);
6 - METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS APLICADAS A TRABALHOS COM COMUNIDADES PESQUEIRAS E AQUÍCOLAS - (Josenildo Souza E Silva);
7 - AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS - (José Souto Rosa Filho);
8 - ETNOECOLOGIA DA PESCA - (Lourdes Furtado);
9 - OCEANOGRAFIA PESQUEIRA - (Thierry Frédou);
10 - ESTATÍSTICA APLICADA À PESCA E AQÜICULTURA - (Paulo De Paula Mendes);
11 - GENÉTICA DE POPULAÇÕES PESQUEIRAS - (Maria Raquel Coimbra);
12 - FISIOLOGIA REPRODUTIVA AVANÇADA APLICADA À PISCICULTURA - (Athiê Santos);
13 - TÉCNICAS DE ESTUDO DE ICTIOPLÂNCTON EM ÁGUA DOCE - (William Severi);
14 - DIAGNÓSTICO PESQUEIRO E ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GESTÃO PARTICIPATIVOS - (Ana Rosa Da Rocha Araújo);
15 – RANICULTURA - (Andre Muniz Afonso);
16 - TILAPICULTURA EM TANQUES-REDE - (Marcelo Luis Da Silva Costa).

AGÊNCIA OFICIAL
Para pacotes de viagens e hospedagem acessem o endereço da agência responsável: http://www.macviagens.com/eventos/?id=94&lid=232 .
Segue abaixo alguns informativos:





Desde já o grupo PET-Pesca da UFPA agradecem a todos que participaram e apóiam o Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (CONBEP), sendo um evento muito importante para interação entre os profissionais, pesquisadores, estudantes e etc. e consolidação do Ministério da Pesca e Aqüicultura.

Contamos com a presença de todos!!!

O Ministro Luis Sérgio visita o nosso visinho Paraguai para assinar acordo com o Ministro da Agricultura e Pecuária


No dia 29/06 o Ministro da Pesca e Aquicultura, Luis Sérgio, fez parte da comitiva da presidente Dilma Rousseff na visita ao nosso visinho Paraguai, para uma reunião da Cúpula de Chefes de Estados do MERCOSUL. Luis Sérgio juntamente com o Ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Enzo Cardozo Jimenez, assinaram um memorando de entendimento que visa ao fomento da cooperação entre os dois países na área de pesca e aquicultura. Como os dois países compartilham os recursos hídricos das bacias do rio Paraná e do rio Paraguai, os mesmos querem desenvolver as atividades da pesca e aquicultura nesses locais, dando capacidade de gerar empregos, renda e alimentos saudáveis. O ministro Luis Sérgio ressalta sobre a importância do acordo entre o Brasil e o Paraguai - “Se aproveitarmos no máximo 1% do espelho d’água do reservatório de Itaipu para a produção de pescado, de forma a não impactar o meio ambiente, temos potencial para produzir algo em torno de 200 mil toneladas de pescado por ano”. Segundo Luis Sérgio, os dois países já participam da Rede de Aquicultura das Américas, que busca a cooperação dos países da América Latina e do Caribe em favor do desenvolvimento da aquicultura. O assessor do MPA para assuntos internacionais, Francisco Osvaldo Alves Barbosa, comentou que a viagem do ministro Luis Sérgio aumenta as relações entre os países, principalmente no campo da aquicultura e da pesca, também mencionou sobre o potencial tecnológico que o Brasil tem para o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos, intensificando a produção de pescados.
Fonte: MPA
Fontes: Governo Federal, R7, MPA e Globo rural

Luiz Sérgio é o novo ministro da Pesca e Aqüicultura


Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira é o novo Ministro da Pesca e Aquicultura, essa decisão foi tomada pela presidente da república Dilma Rousseff no dia (10/06), o mesmo era ministro das Relações Institucionais, que agora é ocupado pela então ex-ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti. A atuação de Luiz Sérgio vinha sendo alvo de crítica de congressistas. Parte do diálogo do governo com o Congresso estava sendo conduzido pelo ministro Palocci, que deixou o governo em meio a suspeitas envolvendo seu patrimônio. Nesse momento, a indicação de Luiz Sérgio ao MPA desestabiliza e/ou enfraquece os rumos mais presentes que o Ministério da Pesca e Aquicultura tem buscado efetivar. Cabe ao novo Ministro, assumir com seriedade e disponibilidade, assim como fez sua antecessora, esse importante Ministério do Governo Brasileiro e provar aos mais céticos que tem condições de fazer um bom trabalho na pasta.
O político de Angra dos Reis e ex-prefeito da cidade (entre 1993/96) já participou de uma reivindicação do setor para a criação de uma pasta específica para a pesca no Governo Federal, como prefeito de Angra dos Reis, conheceu de perto a realidade da pesca e dos pescadores dando início a um programa de criação de fazendas marinhas na região. O novo ministro da pesca e aqüicultura fala sobre alguns dos seus objetivos no novo cargo “Temos pela frente a tarefa de valorizar o pescador artesanal e estimular o desenvolvimento da indústria da pesca” e “Nosso desafio é levar o Brasil a figurar entre os maiores produtores do mundo. Temos quilômetros e mais quilômetros de costa, rios e lagoas; temos uma imensa força de trabalho e temos um governo sensível às necessidades do setor. Vamos arregaçar as mangas, jogar as redes e trabalhar”.
No dia 29 de junho, o Brasil comemora o Dia do Pescador. A data coincide com o Dia de São Pedro, o apóstolo pescador que é também o padroeiro da categoria. “Este dia é muito especial para todos os brasileiros”, afirma o ministro Luiz Sérgio, da Pesca e Aquicultura. “Ele não apenas homenageia os pescadores, como lembra a todos a importância de um alimento saudável e a cada dia mais consumido: o pescado”. Há cerca de duas semanas à frente do Ministério da Pesca e Aquicultura, o ministro aproveita a oportunidade para dar um recado a todos os pescadores: “Fiquem certos de nosso compromisso com este importante segmento, que visa em especial o aumento da produção de forma sustentável”.
Fonte: MPA

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Âncora


O Jornal “O Âncora” foi criado pelo grupo PET-PESCA, visando maior acesso as informações dentro da universidade.
Objetivos gerais do “O Âncora”:
§  Destaque às principais noticias vinculadas à pratica pesqueira e/ou aquícola da região e do mundo;
§  Publicação das datas de acontecimentos importantes da academia e da comunidade;
§  Realização de entrevistas com profissionais ligados a Engenharia de Pesca e afins.
§  Publicação de atividades de pesquisas realizadas por alunos de graduação de interesse comunitário, bem como as atividades do grupo PET-PESCA, dentro e fora da universidade.
Esperamos deste modo, contribuir com a comunidade acadêmica, e a quem possa interessar.

Segue abaixo o download da 1° edição do jornal.
Boa leitura. 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PESCA (CONBEP 2011)

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PESCA

Olá comunidade acadêmica e todos que estejam interessados, segue a baixo um pequeno informativo sobre o CONBEP, um grande evento voltado aos Engenheiros e técnicos de Pesca de todo o Brasil e que é realizado a cada dois anos, sendo esse ano Belém a capital do estado do Pará a escolhida para sediar o congresso. 

O congresso ocorrerá em 27 de novembro a 01 de dezembro de 2011, O encontro desse ano congregará diversos setores da aqüicultura ao promover eventos paralelos, tais como a EXPO CONBEP - FEIRA DE AQÜICULTURA E PESCA; I SEMINÁRIO DO CARANGUEJO-UÇÁ NO NORDESTE PARAENSE; I FÓRUM DO SETOR PESQUEIRO PARAENSE; III ENCONTRO DE OSTREICULTURA DO NORDESTE PARAENSE E II WORKSHOP DE CULTIVO DO PIRARUCU

Local do evento: Hangar Centro de Convenções, em Belém-Pa.

E um grande evento esperados por todos que compõem esse universo que é a pesca e aquicultura de nosso país. Aguardem que traremos maiores informações sobre o congresso, sobre sua programação e mini-cursos que serão ministrados.


Atualização: Para maiores informações sobre o evento no endereçohttp://www.conbep2011.com.br/ ou por email: apesca@hotmail.com e conbep2011@gmail.com e pelos fones: (91) 8112-8546 e (91) 3228-4893. Confira também em nosso blog noticia atualizada sobre o congresso: PET-Pesca/UFPA.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Seleção para novos bolsistas PET-Pesca



Bom dia a todos os universitários, ao corpo docente e aos interessados nas atividades desenvolvidas pelo grupo, e com grande prazer que tornamos público o edital de seleção para o ingresso de dois novos bolsistas junto ao Programa de Educação Tutorial (PET/Pesca), tendo inicio das inscrições no dia 03/05 (ontem) e finalização na sexta-feira (06/05), sendo entrevista realizada na segunda (09/05) e no dia 11/05 (quarta-feira) será dado aos candidatos o resultado final em reunião com os petianos e tutor.

Se você e um dos interessados em participar do programa, leia a seguir o edital de inscrição e faça o download do Manual do PET, sendo este essencial para a entrevista do candidato. Agradecemos desde já a todos que tem apoiado o blog e as ações do grupo PET-Pesca.

EDITAL 001/2011 - PET-PESCA

O presente Edital dispõe sobre o processo de seleção de integrante para o Grupo PET de Engenharia de Pesca, da Universidade Federal do Pará, que ocorrerá durante o mês de Maio /2011. O Processo se destina ao preenchimento de uma vaga (02 Vagas), o candidato aprovado passará a compor o programa na condição de petiano bolsista. A seguir encontram-se as disposições gerais que norteiam este processo de seleção:

1. Requisitos Mínimos
1.1. Ser aluno regularmente matriculado no curso de Engenharia de Pesca e ter ingressado na UFPA ano de 2008, 2009 e 2010.
1.2. Ter Coeficiente de Rendimento Geral (CRG) maior ou igual a 6,0 (seis);
1.3. Não ser bolsista de qualquer outro programa;
1.4. Ter disponibilidade de dedicar 20 h semanais às atividades do programa PET-PESCA.

2. Número de vagas para seleção: 02 (duas)

3. Inscrição
3.1. O período de inscrição terá início no dia 03/05/2011 (terça-feira) e terminará no dia 06/05/2011 (sexta-feira);
3.2. Inscrições com PET-PESCA;
3.3. O horário de atendimento para inscrições será de 8:00 às 12:00 h com os petianos: Márcia Valéria (Pesca 2008) e Joel (Pesca 2010), das 14:00 às 18:00 h com os petianos Elias Fernandes (Pesca 2009) e Adriana Xavier (Pesca 2009), nas suas respectivas salas.

4. Documentação necessária à Inscrição
4.1. Formulário de Requerimento de Inscrição, que deverá ser retirado na Xerox;
4.2. Histórico de Aluno da Universidade Federal do Pará (deverá ser requisitado na Secretaria da Faculdade de Engenharia de Pesca com o secretário Cristiney dos Santos);

5. Critérios de Avaliação e Notas
Serão considerados, para a avaliação dos candidatos, os seguintes critérios:
5.1. Histórico de Aluno da Universidade Federal do Pará. (Peso 1);
5.2. Entrevista. Esta ocorrerá no dia 09/05/2011 às 18:00 horas. Será realizada pelo tutor, (Rodrigo Yudi Fujimoto, Professor da Faculdade e alguns Petianos), em locais a serem definidos, com tolerância de dez minutos de atraso. (Peso 2).
5.3. Aplicação de uma Redação e Avaliação Surpresa (Peso 2)

A Nota Final da Entrevista será igual à média aritmética das notas dadas pelos membros da comissão, individualmente. A leitura do manual do PET é essencial para a entrevista. O manual encontra-se disponível no site: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/PETmanual.pdf e no Blog PET-PESCA / UFPA, DOWNLOAD.


5.4. A Nota Geral será a média das notas dos itens 5.1, 5.2, 5.3

6. Resultado:
Será considerado aprovado no presente concurso o candidato que obtiver maior Nota Geral. O Resultado tornar-se público a partir das 18:30h do dia 11/05/2010, os candidatos ficarão sabendo do resultado na reunião de quarta-feira na presença dos petianos e do tutor.

8. Datas Importantes:

Data
Hora
Evento
03/05/2011
06/05/2011
09/05/2011
8:00 h
18:00 h
18:00 h
Início das inscrições.
Fim do período de inscrição.
Entrevista
11/04/2011

18:00 h

Resultado será divulgado na reunião dos petianos

                                                                                      


terça-feira, 12 de abril de 2011

A Engenharia De Pesca

INTRODUÇÃO
Há 40 anos o curso de Engenharia de Pesca surgi no Brasil, incentivado a partir  do momento em que o Governo Federal lançava o Decreto de Lei N° 221 de 28/2/1967, determinando a reorganização e a regulamentação das atividades das colônias de pescadores, federações e confederação geral dos pescadores do Brasil, bem como dos incentivos ficais e financeiros para o desenvolvimento da pesca nacional. Portanto, a necessidade da participação das universidades federais, estaduais e ate mesmo de particulares e institutos na formação de profissionais habilitados para atender o setor pesqueiro.
            Em 13 de Julho de 1970 por meio da Resolução N° 12-A foi criado na UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco cinco novos cursos, dentre eles, encontrava-se o de Engenharia de Pesca, sendo o primeiro da America Latina. Por muito tempo o curso restringia-se aos estados de Pernambuco (Recife) e de Ceará criado em 1971 em Fortaleza. (Soares, 2004).
            O curso e de extremo interesse para o desenvolvimento do setor pesqueiro nacional, sendo considerado pelas organizações governamentais como estratégico no âmbito da extensão pesqueira.
            Em 1976 o curso foi reconhecido por meio do Decreto Lei 78.464, de 22/9/76, sendo esse feito possível através da mobilização dos profissionais da engenharia pelo o desenvolvimento e estabilidade da profissão.

O QUE E A ENGENHARIA DE PESCA?
A engenharia de pesca é um ramo da engenharia e da biologia que desempenha atividades referentes ao aproveitamento dos recursos naturais aquáticos, através da Aquicultura, da Pesca e Tecnologia do pescado, bem como da preservação dos estoques pesqueiros e da fauna aquática.



 Aplica conhecimentos básicos da biologia, oceanografia, geologia, economia, desenho técnico, topografia e entre outras área de conhecimento, além do conhecimento especifico do curso como estatística pesqueira, economia pesqueira, qualidade e tecnologia do pescado, microbiologia e outros, e das ciências exatas (física, matemática e química) para desenvolver técnicas que permitam melhorar os resultados das atividades pesqueiras.

PERFIL PROFISSIONAL
A formação em engenharia de pesca é uma habilitação que integra a área das ciências agrárias e qualifica, em nível superior, profissionais para a intervenção técnico-científica em aqüicultura, pesca e tecnologia do pescado, bem como em atividades de pesquisa e extensão na área de biotecnologia e demais serviços voltados à aqüicultura e pesca, constituindo-se, desta maneira, em uma área do saber que intervém na realidade com base científica própria.
Desta maneira, o engenheiro de pesca deve ser um profissional capaz de entender com clareza a dinâmica da realidade em que atua, para que possa propor efetivamente atividades que transformem o quadro atual dos produtores, industriais e pesquisadores envolvidos com atividades de pesca da região.



MERCADO DE TRABALHO
No Brasil, o grande pólo pesqueiro está no Nordeste, Norte e Sul. "Mas a mão-de-obra não se localiza somente no litoral, porque nosso país tem o maior potencial de água doce do mundo", explica o presidente da FAEP-BR (Federação das Associações de Engenheiros de Pesca do Brasil), Leonardo Teixeira de Sales.

            As perspectivas do mercado são otimistas. "Não há um horizonte de queda porque o Brasil é muito jovem nessa atividade. Acredito que nos próximos 15 ou 20 anos continuaremos crescendo na produção pesqueira", afirma Teixeira. "A expectativa é de crescimento, ou seja, o Brasil apresenta um dos maiores potenciais para a aqüicultura continental e marinha do mundo, além da pesca. A Aqüicultura se apresenta como uma das atividades de produção de alimento que mais cresce no mundo atualmente. Vejo que os futuros profissionais devem exercer a profissão obedecendo aos conceitos do desenvolvimento sustentável, baseado na eficiência econômica, na equidade social e na prudência ecológica, permitindo produzir e explorar organismos aquáticos ao longo do tempo" destaca o profissional Rodrigo Campagnolo. Também a grande importância da aplicação do conhecimento da ciência e tecnologia do pescado para o reaproveitamento de resíduos do processamento de pescado, como forma de agregar valor a essa matéria prima que antes era descartada.
Há opções de trabalho também no exterior, já que o engenheiro brasileiro é muito bem visto lá fora. Tanto que muitos engenheiros do Brasil já atuaram ou atuam na FAO (Food and Agriculture Organization), uma organização internacional que trabalha com estatísticas, ordenamento e administração de recursos alimentares. Porém, Bombardelli ressalta: "Todo profissional de terceiro mundo sofre uma certa discriminação independentemente da profissão". A maior dificuldade que os engenheiros de pesca encontram é a falta de reconhecimento da profissão, o que acaba dando espaço para biólogos, zoólogos e oceanólogos dentro da área. "Os primeiros profissionais que se formaram sentiram muita dificuldade em ter credibilidade, porque as pessoas não conheciam o trabalho. Mas é uma desvantagem que com o passar do tempo será superada", acredita o coordenador.


FORMAÇÃO ACADÊMICA
As disciplinas das áreas das ciências exatas e biológicas, como cálculo, estatística, ecologia e zoologia, fazem parte do currículo deste profissional. O estudante tem, ainda, aulas de biologia pesqueira, bioquímica, meteorologia e tecnologia do pescado, aqüicultura, economia e administração de empresas pesqueiras, e como já foi citado anteriormente, existem muitas disciplinas que compõe a grade curricular.
As aulas práticas ocupam boa parte da carga horária. Sendo realizadas em laboratório e a campo. Nelas, o aluno aprende técnicas de navegação, métodos de processamento do pescado, cultivo de peixes, moluscos, crustáceos, plantas aquáticas e outros organismos aquáticos, entre outras atividades, ressaltando que a grade curricular pode varia de universidade para universidade, e também de região.


DISCIPLINAS DO CURSO:
- Matemática
- Introdução a Análise Química
- Química Biológica
- Botânica Aquática
- Zoologia Aquática
- Fundamentos de Sociologia Rural 
- Física
- Bioquímica
- Ecologia Geral
- Análise Química
- Introdução a Computação 
- Microbiologia
- Desenho Técnico Aplicado
- Métodos Estatísticos Aplicados à Pesca 
- Mecânica Aplicada à Pesca
- Controle e qualidade do pescado
- Topografia
- Limnologia Abiótica
- Malacologia 
- Meteorologia Física e Sinótica
- Geologia de Ambientes Aquáticos
- Ictiologia
- Fisioecologia de Animais Aquáticos

Obs.: essas são algumas das disciplinas do curso, como citado anteriormente, estão sujeitas a mudanças.

CAMPO DE ATUAÇÃO
Setor Público: Órgãos públicos como Secretarias Municipal, Estadual e Federal, bem como, relacionados à preservação e conservação do meio ambiente (Ibama, Emater, e outros).
Iniciativa Privada: Empresas privadas como, fazendas de cultivo (Aquicultura e seus vários ramos de cultivo), Embarcações pesqueiras, e frigoríficos de pescado e frutos do mar.
Outras opções: Passa por um processo seletivo para preenchimento de vagas de professor em uma universidade, são muitos os profissionais que desejam continua sua carreira acadêmica sendo professor e elaborando pesquisas. Pode também atuar como consultor em empresas, e se for o caso pode ter o desenvolvimento de seu próprio negocio, nas áreas de conhecimentos nas quais somos habilitados (Aqüicultura, Pesca e Tecnologia do Pescado), sendo que muitos que optam por faze o curso são geralmente filhos de aquicultores e pescadores.

CURSOS DE ENGENHARIA DE PESCA EXISTENTE NO BRASIL
01 - Alagoas - Universidade Federal de Alagoas
02 - Amapá - Universidade do Estado do Amapá
03 - Amazonas - Universidade Federal do Amazonas
04 - Bahia - Universidade do Estado da Bahia / Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
05 - Ceará - Universidade Federal do Ceará
06 - Maranhão - Universidade Estadual do Maranhão
07 - Pará - Universidade Federal do Pará / Universidade Federal Rural da Amazônia
08 - Paraná - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
09 - Pernambuco - Universidade Federal Rural de Pernambuco
10 - Piauí - Universidade Federal do Piauí
11 - Rio Grande do Norte - Universidade Federal Rural do Semi-Árido
12 - Rondônia - Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR
13 - Sergipe - Universidade Federal de Sergipe
14 - Santa Catarina - Universidade do Estado de Santa Catarina

Olá pessoal, espero que tenhamos ajudado em duvidas a respeito do curso, e para maiores informações indico um livro que foi bastante importante para o entendimento sobre o histórico da engenharia de pesca no País, “A ENGENHARIA DE PESCA NO BRASIL, TRAJETÓRIA DE 40 ANOS” sendo seus autores os professores Maria do Carmo e Fábio Hissa, ambos da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE.