Fonte: Ambiente Brasil, Fev/2013 (http://noticias.ambientebrasil.com.br)
Notícias - 8 de fevereiro de 2013
Um filhote de peixe-boi resgatado nesta semana no município de Coari, a 363km de Manaus, sofria maus tratos. O primeiro diagnóstico do animal, realizado pelo veterinário do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), Anselmo D’Affonseca, e divulgado na quinta-feira (7), aponta que o peixe-boi está muito debilitado e deverá ficar com uma nadadeira paralisada.
O animal foi encaminhado ao Instituto na terça-feira (5), em um táxi aéreo, e chegou por volta de 17h para receber os cuidados necessários. De acordo com o veterinário, o filhote era vítima de maus tratos de um habitante do município que, de acordo com informações passadas ao veterinário, não queria entregar o animal para os devidos cuidados.
“Ele veio com um ferimento grave na nadadeira, suspeito de uma fratura que já está em processo de consolidação, mas houve comprometimento da articulação, então o animal vai ficar com a nadadeira paralisada”, explicou D’Affonseca.
O filhote, que tem apenas alguns dias, está sendo mantido hidratado, tomando leite, além de aplicações de antiinflamatórios, tudo sob a supervisão de pesquisadores da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e do veterinário. Exceto pela nadadeira, que deverá ficar debilitada, uma vez que estava amarrado quando permaneceu sob os cuidados de moradores locais, o peixe-boi deverá recuperar a saúde.
Caso o tratamento não consiga salvar a nadadeira do animal, o membro deverá ser amputado. Neste caso, segundo o Ampa, ele não poderá ser reintroduzido à natureza e será mantido em cativeiro pela Associação.
Um filhote de peixe-boi resgatado nesta semana no município de Coari, a 363km de Manaus, sofria maus tratos. O primeiro diagnóstico do animal, realizado pelo veterinário do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), Anselmo D’Affonseca, e divulgado na quinta-feira (7), aponta que o peixe-boi está muito debilitado e deverá ficar com uma nadadeira paralisada.
O animal foi encaminhado ao Instituto na terça-feira (5), em um táxi aéreo, e chegou por volta de 17h para receber os cuidados necessários. De acordo com o veterinário, o filhote era vítima de maus tratos de um habitante do município que, de acordo com informações passadas ao veterinário, não queria entregar o animal para os devidos cuidados.
“Ele veio com um ferimento grave na nadadeira, suspeito de uma fratura que já está em processo de consolidação, mas houve comprometimento da articulação, então o animal vai ficar com a nadadeira paralisada”, explicou D’Affonseca.
O filhote, que tem apenas alguns dias, está sendo mantido hidratado, tomando leite, além de aplicações de antiinflamatórios, tudo sob a supervisão de pesquisadores da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e do veterinário. Exceto pela nadadeira, que deverá ficar debilitada, uma vez que estava amarrado quando permaneceu sob os cuidados de moradores locais, o peixe-boi deverá recuperar a saúde.
Caso o tratamento não consiga salvar a nadadeira do animal, o membro deverá ser amputado. Neste caso, segundo o Ampa, ele não poderá ser reintroduzido à natureza e será mantido em cativeiro pela Associação.
Atualmente, a Ampa cuida de cerca de 60 animais. Alguns, como este resgatado em Coari, não têm condições de voltarem ao seu habitat natural, como o ‘Castanho’, que é mantido na sede da associação em Balbina. O animal vive sem a nadadeira caudal, que é a principal para locomoção do animal, e fica exposto para aulas de educação ambiental.
Em 2012, 13 filhotes foram resgatados pelo Inpa em todo o Amazonas. Este ano, quatro já foram capturados.
Como denunciar – No caso de encontro de peixes-bois ou seus filhotes, é necessário entrar em contato com a Polícia Ambiental ou com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para resgatá-los. “Manter um animal silvestre em sua posse de forma irregular é crime”, atentou o veterinário.
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